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A pesquisa social nos serviços de mapas: uma tendência?

O Google vem experimentando a pesquisa social desde 2009, mas o serviço só foi amplamente lançando no início de 2012. Com essa mudança nos algoritmos que dão relevância ao conteúdo buscado, os resultados do gigante das buscas se tornaram mais personalizados. Quando conectado em uma conta Google, o Social Search analisa dados da lista de contatos do Google+, Picasa, Gmail, Reader, Buzz etc. Desta forma, prioriza nos primeiros resultados por conteúdos já compartilhados por pessoas da rede de relacionamento do usuário nesses serviços ou em outros, como o Twitter.

Imagino que uma tendência é que o Google Maps também venha a se tornar mais social, uma vez que o Google integre informações das redes sociais locativas à sua base de dados. Assim, ao buscar no Maps, tammapas sociais cibercidadebém se teriam informações personalizadas. Por exemplo, ao pesquisar por “restaurante na pituba”, seriam apontados os estabelecimentos mais frequentados pelos amigos do usuário, juntamente com os comentários dos mesmos. Outro exemplo: supunha que você foi convidado para um aniversário de um amigo, na qual não lembra o endereço da comemoração. Ao pesquisar no Maps, ganharia relevância o local exato onde seus amigos, que também foram convidados, estão naquele momento. Atualmente, já é até possível acompanhar em tempo real a localização dos amigos pelo Google Latitude, mas esse serviço, assim como outros (Foursquare, Gowalla, Facebook Places etc) ainda não foram integrados de forma “social” com a pesquisa do Google Maps.

O mecanismo de busca que saiu na frente foi o Bing da Microsoft, quando integrou os check-ins do Foursquare. Desde 2010, o serviço de mapas do Bing oferece o “Everywhere”, um aplicativo que permite ver em tempo real as atualizações do Foursquare pelo Bing Maps. Outros sites que oferecem serviço semelhante são o Fourwhere e o 4sqmap. Ao pesquisar por um endereço, estabelecimento ou qualquer outro local, esses buscadores mostram o número total de check-ins e dicas deixadas pelas pessoas que ali estiveram. No entanto, esse resultado ainda não é “social”, ou seja, não é personalizado e não ganha relevância por ter sido compartilhado pela rede de contatos do usuário.

fourwhereOs mecanismos de buscas que antes estavam somente focados no conteúdo, agora passam a dividir a atenção com esses rastros sociais, tornando os resultados o mais “próximo” possível. Ao meu ver, isso pode ser uma tendência para as pesquisas em sistemas mapas. E, você, o que acha?